sexta-feira, 30 de outubro de 2015

"ATÉ QUANDO SATANÁS TEVE OPORTUNIDADE PARA SE ARREPENDER"?

Dr. Alberto Timm
 Algumas pessoas creem que o tempo de graça para Satanás só se esgotou na cruz (João 19:30), pois ainda nos dias de Jó ele participou com “os filhos de Deus” de uma reunião “perante o Senhor” (Jó 1:6-8). Mas a descrição desse episódio não sugere que a reunião haja ocorrido necessariamente nas cortes celestiais, e muito menos que Satanás, depois de expulso do Céu (Apoc. 12:7-9), ainda tivesse acesso à salvação. Ellen White esclarece que o tempo da graça para Satanás e seus anjos esgotou-se com a expulsão deles do Céu. Ela declara que “Deus, em Sua grande misericórdia, suportou longamente a Satanás”, e que “reiteradas vezes lhe foi oferecido o perdão, sob a condição de que se arrependesse e submetesse”, mas ele jamais aceitou os apelos da misericórdia divina (O Grande Conflito, págs. 495 e 496). Havendo perdido sua posição nas cortes celestiais, Satanás ainda solicitou para ser readmitido no Céu, mas Cristo lhe disse que isto seria impossível. O próprio Satanás deixou a presença de Cristo “plenamente convencido de que não havia possibilidade de ser reintegrado no favor de Deus” (História da Redenção, pág. 27).
De acordo com a Sra. White, após os anjos caídos deixarem o Céu, “não havia possibilidade de esperança de redenção para estes que haviam testemunhado e compartilhado da glória inexprimível do Céu, tinham visto a terrível majestade de Deus e, em face de toda esta glória, ainda se rebelaram contra Ele. Não haveria novas e maravilhosas exibições do exaltado poder de Deus que os pudessem impressionar tão profundamente como aquelas que já haviam testemunhado.” (No Deserto da Tentação, págs. 25 e 26).

Fonte: Revista do Ancião (abril – junho de 2003)


"DISCOS VOADORES"

Os OVNIS são visitantes extraterrestres?

Alberto R. Timm
Várias teorias têm sido propostas para explicar a natureza dos supostos OVNIS (objetos voadores não identificados). Enquanto alguns acreditam serem mero fruto da imaginação humana, outros defendem a ideia de que são veículos espaciais conduzidos por seres extraterrestres. Mesmo não usando a expressão moderna OVNI, Bíblia apresenta alguns princípios básicos que podem nos ajudar na compreensão desse tema intrigante.
As Escrituras deixam claro que todas as manifestações sobrenaturais e sobre-humanas, neste mundo de pecado, procedem de um dos dois grandes poderes conflitantes do Universo: a Trindade e os anjos leais, de um lado, e Satanás e outros seres demoníacos (Ap 12:7-9). Isto nos leva à conclusão de que, se os OVNIS existem, devem se enquadrar em uma das duas alternativas acima mencionadas.
Uma análise detida da Bíblia revela o fato de que grande parte das manifestações satânicas são confusas, indefinidas e enganosas. A ênfase repousa, freqüentemente, mais no fascínio das emoções do que em um conteúdo proposicional concreto. Dentro desta categoria se enquadram as encarnações demoníacas na forma de animais (Gn 3:1-5; Ap 12:9), de pessoas já mortas (I Sm 28) e de seres angelicais (II Co 11:14).
Somos advertidos de que os poderes demoníacos haveriam de operar nos últimos dias “grandes sinais e prodígios” (Mt 24:24; Mc 13:22), de realizar “coisas espantosas e também grandes sinais do céu” (Lc 21:11), de se transformar em anjos de luz (II Co 11:14), e de fazer descer fogo do céu “à terra diante dos homens” (Ap 13:13). Esses sinais e maravilhas teriam por objetivo “enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24; Mc 13:22; ver Jo 8:44; II Ts 2:9 e 10).
Comparando-se os testemunhos sobre aparições de OVNIs com o relato bíblico, percebe-se nitidamente que tais aparições jamais podem ser consideradas, nem em forma nem em conteúdo, como manifestações divinas, ou de anjos bons, ou ainda de possíveis habitantes de outros mundos não caídos do Universo. Resta, portanto, a inevitável conclusão de que elas só podem ser consideradas como parte dos “grandes sinais e prodígios” que haveriam de acompanhar as fascinantes manifestações demoníacas dos últimos dias (ver Ap 16:14).
Os escritores americanos Myron Widmer e Sidney Reiners divisam, por trás das aparições de OVNIS, um plano mestre de engano satânico. Widmer declara que o “constante aumento de fé no sobrenatural continua preparando o cenário para os eventos finais, quando a mente do povo terá visto e ouvido tanto do sobrenatural que as ilusões e os enganos de Satanás parecerão muito naturais e acreditáveis”.
Já Sidney Reiners sugere que as aparições de “ufonautas” (supostos tripulantes dos discos voadores) hostis à vida na Terra poderiam precipitar “uma corrida rumo a um governo mundial, com a perda, num estado de pânico, dos princípios democráticos”. Ufonautas amigos, por outro lado, poderiam persuadir facilmente os seres humanos a “solucionar” os problemas da humanidade com seus planos enganosos.
Quer as hipóteses de Reiners se cumpram literalmente ou não, o verdadeiro cristão deve alicerçar sua fé sobre a Palavra de Deus, para não sucumbir aos enganos satânicos. Como Cristo enfrentou as tentações demoníacas no deserto com a autoridade das Escrituras (ver Mt 4:1-11), o verdadeiro cristão jamais se deixará seduzir por qualquer experiência visual, auditiva ou emocional que não esteja em perfeita harmonia com o claro ensino bíblico (ver Is 8:19 e 20; Gl 1:8).

Fonte: Sinais dos Tempos, agosto de 1997, p. 27 (usado com permissão)


"O QUE SIGNIFICA A "FESTA DA LUA NOVA" EM ISAÍAS 66:23"?

Alberto R. Timm
No cerimonial religioso hebreu, a “Festa da Lua Nova” ocorria no início de “cada mês”, sendo celebrada “todos os meses do ano” (Nm 28:11 e 14). Como ocasião especial de adoração (Ez 46:1-8), nesse dia tocavam-se as trombetas sagradas e ofereciam-se “holocaustos” e “ofertas de manjares” ao Senhor (Nm 10:10; 28:11-15; Sl 81:3); o povo abstinha-se de atividades comerciais e seculares (Am 8:5); realizavam-se também banquetes especiais (1Sm 20:5, 18, 24, 27 e 34); e pelo menos algumas pessoas costumavam visitar os profetas (2Rs 4:22 e 23).
O Antigo Testamento emprega, de forma simultânea, as expressões “sábados”, “Festas da Lua Nova” e “festas fixas” (1Cr 23:31; 2Cr 2:4; 8:13; 31:3; Ne 10:33; Is 1:13 e 14). Em Isaías 1:1015 é mencionado o hipócrita culto pré-exílico associado com “as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações” ou “vossas solenidades”. Mas, desconhecendo as “festas fixas” anuais dos israelitas, Isaías 66:22 e 23 fala apenas do sábado (semanal) e da Festa da Lua Nova (mensal) como ocasiões especiais em que os remidos haveriam de adorar a Deus nos “novos céus” e na “nova terra” (comparar com Ap 21:1). Em outras palavras, Isaías anteviu, nesse texto, que os remidos haverão de se reunir semanal e mensalmente para adorar o seu Criador (comparar com Ap 7:9-12).

Fonte: Sinais dos Tempos, janeiro/fevereiro de 2001. p. 19 (usado com permissão)


"COMO INTERPRETAR OS "SÁBADOS" MENCIONADOS EM COLOSSENSES 2:16 E 17"?

Dr. Alberto Timm
 Um dos textos bíblicos mais usados contra a observância do sábado do sétimo dia é Colossenses 2:16 e 17: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados [grego sabbátōn], porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.” A maioria dos intérpretes vê a expressão “dia de festa, ou lua nova, ou sábados” como uma progressão anual/mensal/semanal. Por mais difundida que seja essa interpretação, existe também a possibilidade, de acordo com Kenneth A. Strand, de “que Paulo estava usando o recurso literário comum do paralelismo invertido, assim movendo-se das festas anuais às mensais e novamente às anuais”. Além disso, é importante lembrarmos que “Colossesses trata, não com dias em si, mas com cerimônias” (Kenneth A. Strand, “The Sabbath”, em Handbook of Seventh-day Adventist Theology, p. 506).
Existem muitas discussões quanto ao texto do Antigo Testamente de onde poderia ter sido extraído a expressão “dia de festa, ou lua nova, ou sábados”. Comentaristas bíblicos sugerem pelo menos nove diferentes passagens (ver Nm 28-29; 1Cr 23:29-31; 2Cr 2:4; 8:12, 13; 31:3; Ne 10:33; Ez 45:13-17; 46:1-15; Os 2:11). Mas um estudo exegético, linguístico, estrutural, sintático e intertextual de Colossenses 2:16 com esses textos, desenvolvido por Ron du Preez, constatou que o verdadeiro antecedente dessa expressão está em Oséias 2:11, que diz: “Farei cessar todo o seu gozo, as suas Festas de Lua Nova, os seus sábados e todas as suas solenidades”. Enquanto os dias de “festa” (hebraico hag; grego heortē) dizem respeito às “três festas de peregrinação da Páscoa, do Pentecostes e dos Tabernáculos”, os “sábados” (hebraico sǎbbāt; grego sábbata) se referem às três celebrações adicionais das Trombetas, da Expiação e dos Anos Sabáticos. – Ron du Preez, Judging the Sabbath: Discovering What Can’t Be Found in Colossians 2:16 (Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2008), p. 47-94. A tentativa de associar os “sábados” de Colossenses 2:16 com o sábado semanal parece não endossada nem pelo contexto anterior e nem pelo posterior dessa passagem.
O verso 14 afirma: “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando o na cruz”. Já o verso 17 acrescenta: “porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”. Somente os “sábados” cerimoniais judaicos, instituídos no Sinai (ver Lv 23), podem ser qualificados como “ordenanças” e “sombras” (Cl 2:17). O “sábado” do sétimo dia, instituído na semana da criação (ver Gn 2:2, 3), é de natureza moral e não pode ser qualificado como mera “sombra das coisas que haviam de vir”. Por conseguinte, de acordo com Ron du Preez, “o ‘sábado’ de Colossenses 2:16 deve ser necessariamente entendido como se referindo aos sábados cerimoniais da antiga religião hebraica, e não ao sábado do sétimo dia entesourado explicitamente no Decálogo” (Ibid., p. 89). É evidente, portanto, que o conteúdo de Colossenses 2:16 e 17, geralmente usado para invalidar a santidade do sábado bíblico, não suporta essa tentativa. Como sinal da aliança eterna entre Deus e os seres humanos (cf. Gn 2:2, 3; Is 66:22, 23), o sábado semanal transcende a todas as demais alianças locais, sendo de natureza perpétua e imutável.

Fonte: Revista do Ancião (julho – setembro de 2010)


sábado, 10 de outubro de 2015

"AVISO PARA AOS ADVENTISTAS SOBRE QUEM SERÃO OS FISCAIS DA LEI DOMINICAL"


"PAPA ANUNCIA CHIP NOVA MOEDA DO FUTURO" ( ANTI-CRISTO )


"UNIÃO DAS IGREJAS E A PROFECIA"


"O PAPA, O DOMINGO E OS "FUNDAMENTALISTAS".




"Para o Papa Francisco, o fundamentalismo religioso nos desvia do verdadeiro Deus".

  .- O fundamentalismo religioso mantém Deus à distância, e mantém os crentes de construir pontes com os outros, o Papa Francis refletido no domingo, durante uma entrevista de rádio.

"Nosso Deus é um Deus próximo, que acompanha. Os fundamentalistas manter longe de Deus que acompanha o seu povo, eles desviar suas mentes dele e transformá-lo em uma ideologia. Então, em nome desse deus ideológico, eles matam, eles atacar, destruir, calúnia. Em termos práticos, eles se transformam em um Deus que Baal, um ídolo ", disse ele em uma entrevista de rádio que foi ao ar 13 setembro
"Nenhuma religião está imune a seus próprios fundamentalismos", disse ele. "Em todas as religiões, haverá um pequeno grupo de fundamentalistas cujo trabalho é destruir por causa de uma idéia, e não a realidade. E a realidade é superior a idéias. "
O Papa disse que nenhuma religião está imune a possibilidade de fundamentalismo. Ele disse que o fundamentalismo, em vez de criar uma ponte, cria uma parede que bloqueia encontro com outra pessoa. Ela busca maneiras de discordar. Com o fundamentalismo, ele disse, "você não pode ter amizade entre os povos."Seus comentários foram feitos em uma ampla entrevista com Marcelo Figueroa, um protestante evangélica que é amigo pessoal do Papa e jornalista em Buenos Aires 'Rádio Milenium.
Em suas outras observações, o Papa observou que muitos dos fiéis derramar suas vidas a ele quando ele conhece-los.
"Um padre tem que ser uma ponte, é por isso que eles chamam de um pontífice", disse ele, aludindo ao significado original, literal de "pontifex" como "construtor de pontes".
Ele alertou para a tentação para os sacerdotes e bispos a retirar-se "a partir desses tipos de pessoas que Jesus passou Mathew 25 falando." O Papa comparou-os legalistas, os fariseus e os saduceus que ensinavam a lei e se consideravam ser puro.
O Papa também discutiu sua encíclica Laudato si ', sobre os cuidados para a nossa casa comum.
"É óbvio que estamos maltratando criação. Nós não somos os amigos da criação, nós tratá-la às vezes como o pior inimigo ", disse ele.Ele observou problemas como desmatamento, uso indevido de água, o esgotamento de terras agrícolas férteis e extração mineral que utilizam produtos químicos venenosos.Ele ressaltou a missão da humanidade para cuidar da Terra e advertiu contra o "mau uso criação para realizar seus propósitos."
A humanidade também faz parte da criação, e as preocupações do Papa incluem abuso da humanidade por "um sistema criado para fazer dinheiro."
O Papa também falou sobre sua experiência em primeira mão de pessoas que abusam de amizade, algo "sagrado", para ganho pessoal.Esta forma de amizade "me dói", disse ele.
"Eu me senti usado por algumas pessoas que se apresentavam como" amigos "com quem eu não ter visto mais de uma vez ou duas vezes na minha vida, e eles usaram isso para seu próprio ganho. Mas esta é uma experiência que todos nós temos sofrido: amizade utilitária ", disse o papa.