terça-feira, 21 de janeiro de 2014

"PROSPERIDADE & MISSÃO"

Para muitos, prosperidade é ter riquezas, mas para o cristão ela é muito mais do que isso. Pois a verdadeira prosperidade é ter Jesus no coração, sem Ele nada somos. "Riquezas, honras terrestres e humana grandeza nunca poderão salvar uma alma da morte". As riquezas nos são confiadas com o propósito de serem investidas no reino de Deus. Do contrário, elas podem impedir a visualização da salvação, assim como impediu muitos de reconhecerem a Jesus e Seu nascimento. "Os sacerdotes e doutores da nação ignoravam que o maior acontecimento dos séculos estava prestes a ocorrer. Proferiam suas orações destituídas de sentido, e realizavam os ritos do culto para serem vistos pelos homens, mas em sua luta por riquezas e honras mundanas, não estavam preparados para a revelação do Messias".
Só estaremos seguros no uso das riquezas seguindo o exemplo de Cristo, que conhece a prosperidade em todas as áreas da vida, inclusive a financeira.

"VIVENDO COMO DISCÍPULO"

Alguns pensam que Deus não deseja que  o cristão tenha riquezas. Têm essa ideia como se fosse
uma verdade bíblica, de que o dinheiro é a raiz de todos os males. No entanto, o que está escrito na Bíblia é: "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores". I Tm.6:10.
O que está em questão neste texto é a cobiça, que leva ao amor das coisas materiais, como o
dinheiro. Através da Bíblia, tornamos conhecimento de que muitos dos servos de Deus possuíram riquezas, como Jó, Abrão(Abraão), Davi, Salomão e outros. Não há nenhum mal em possuí-las. O que não podemos fazer é colocarmos o coração nelas.

Alguns propõem que o cristão deve ser pobre porque Jesus era pobre. Realmente a Sua vida humilde é tema de discussão, mas Jesus possuía o necessário para cumprir Sua missão. Em certas ocasiões desfrutava da acolhida na casa de Maria e Marta ( Lucas 10:38 ). Quando precisou saciar a fome de uma multidão de cinco mil pessoas, o alimento foi provido ( Mateus 14:19 ). Quando precisou de um meio de transporte, Ele o teve à Sua disposição ( João 12:14 ). Quando precisou de um lugar para realizar a Santa Ceia, foi-lhe concedido ( João 13:2 ). Quando questionado sobre os impostos, mandou pescar um peixe e nele encontraram dinheiro necessário ( Mateus 17:27 ). Ele alimentava doze homens todos os dia ( João 4:8 ).
As vestes de Cristo não eram velhas e esfarrapadas, mas sim de bom gosto e qualidade. Tanto que, em Sua crucifixão, os soldados lançaram sorte para ver quem ficaria com elas, pois eram de tecido bom, sem emendas ( Marcos 15:24 ). E até mesmo em Sua morte, teve o sepulcro de um príncipe   ( João 19:38-41 ). Jesus era plenamente DEUS, plenamente homem, e viveu como o segundo Adão. Não dispensou recursos para suprir as necessidades em Sua missão. Isso explica porque necessitou de um tesoureiro para cuidar de Suas finanças.

Diante dessas evidências podemos notar que, mesmo optando por viver uma vida simples, Jesus dispôs dos recursos necessários para suprir Suas necessidades e cumprir a missão que O Pai lhe confiou. Sendo assim, podemos afirmar que não há nada de errado em possuir recursos financeiros, desde que estejam à disposição dos serviços dos Céus.

APELO: "Proponha hoje, em seu coração, que você tomará seus bens, e os colocará à disposição 
para serem usados como instrumentos a serviço do reino de Deus".


                                                                                                   Extraído da Revista "REVIVER", Págs.4,5.

sábado, 18 de janeiro de 2014

"O QUE A CRUZ NÃO MUDOU"

      Eram duas e meia da tarde quando,  de  repente,  a América parou. Era uma sexta-feira negra. Os jornalistas
 movimentaram-se através das agências de notícias, com medo do que haviam descoberto. E, finalmente, chegou a palavra definitiva, despida de qualquer boato:   O Presidente dos Estados Unidos da América ( E.U.A ) estava morto!
Todos ficaram atônitos, arrasados. O alvo mortífero daquele rifle havia ameaçado a segurança da nação americana. A lei da pátria tinha sido seriamente infringida. Mas a constituição-critério básico da lei e da ordem - permanecia imutável. Aqueles tiros disparados em Dallas, Texas, somente aumentaram a determinação de que, no futuro, ela seria cumprida com mais cuidado.

Embora esse paralelo possa ser incompleto, existiu uma
outra sexta-feira negra, e o coração do Universo ficou paralisado. Poucas pessoas se importaram com o que estava acontecendo, mas o Céu se importou. Seres sem pecado assistiram, petrificados, quando seu amado Comandante morreu nas mãos de um inimigo que O havia desafiado. O que eles viram naquele dia os convenceu sobre a verdadeira natureza da rebelião e do pecado para sempre. Finalmente, o caráter do anjo caído fora desmascarado.

Apesar de surpreso, chocado e ameaçado pelo golpe mortal do inimigo, o Céu se sentiu seguro ante o conhecimento de que seu Governo resistiria. A Justiça de Sua constituição fora eternamente confirmada pela morte de Jesus. Sua Lei permaneceu intocada. A lealdade daquele que morreu na Cruz tornava agora a desobediência impensável. Sim, o Filho de Deus estava morto, mas Ele tornou a salvação possível para o homem caído, e fez ainda mais; justificou o Seu governo e tornou o Universo por toda a eternidade.

Imediatamente, após a morte de John Kennedy, incontáveis memoriais se espalharam por toda a Terra.
Rodovias, estádios e aeroportos receberam o seu nome. O Cabo Canaveral tornou-se Cabo Kennedy.

É muito natural que o mundo cristão quisesse fazer um memoria à morte e, especialmente à ressurreição de Jesus. Por que não fazer do domingo, o dia da ressurreição, uma lembrança universal do dia em que Ele saiu do túmulo? Muito lógico, não? Mas há um problema: Deus já havia escolhido um memorial para a morte de Cristo na Cruz, e nós o chamamos de "Ceia do Senhor" - ( Ver I Cor.11:22-23 ).

Você sabia que Deus também já tinha escolhido um memorial para a ressurreição de Jesus? Podemos ler sobre isso em Romanos 6:3-5>>"Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? Portanto, fomos sepultados com Ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Se dessa forma fomos unidos a Ele na semelhança da sua ressurreição".dos com Ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Se dessa forma fomos unidos a Ele na semelhança da sua ressurreição".

Existe outro memorial que seja mais adequado e significativo que o batismo? Quando uma pessoa entra na água e prende o fôlego, isso simboliza a morte para o pecado; quando é colocada embaixo da água, simboliza o enterro da velha vida, e quando ela vem para fora, simboliza a ressurreição para uma nova vida. Por todos esses atos juntos, o seguidor de Jesus compartilha e comemora a morte, o enterro e a ressurreição do seu Senhor. É memorial perfeito em todos os seus detalhes, é difícil entender porque o homem tentaria aprimorá-lo.

Mas é exatamente isso que os homens têm tentado fazer, pois um grande segmento cristão realiza cultos no domingo em lugar do Sábado bíblico, e eles respondem que isso é feito em memória da ressurreição(de Cristo). Os memoriais são louváveis, mas o problema é o seguinte: Deus já tem um dia de descanso; foi estabelecido no fim da semana da criação, e ele também é um memorial muito importante.

"Pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia descansou. Portanto, o Senhor abençoou o sétimo dia e o santificou". Ex.20:11.

O Sábado é um memorial da criação; é uma lembrança perpétua, a cada sete dias, de que não somos filhos do acaso nem de qualquer acidente, mas de um Criador amoroso. Pense: Como a natureza humana reagiria tendo dias de descanso? Será que não iríamos escolher aquele que fosse mais conveniente? Isso significa que, provavelmente, Sua obra com Criador seria esquecida!

Deus é honrado por nossa lembrança do túmulo vazio, mas a observância do domingo, por mais sincera que seja, viola especificamente, pelo menos um dos Dez Mandamentos da Lei de Deus. Aqueles que observam o domingo não estão observando o dia que Deus ordenou. Podemos esperar que Deus se agrade com um memorial que esteja manchado com a quebra da Lei? Dificilmente.

A essa altura você pode dizer: "Não sei bem o que li ou onde, mas sempre presumi que existisse autoridade no Novo Testamento para o culto aos domingos. Será que sonhei"? Não!!!

Você não sonhou, apenas supôs o que milhões de pessoas antes de você imaginavam. A verdade é que o Novo Testamento menciona o primeiro dia da semana apenas oito vezes. Cinco desses textos apenas se referem ao fato da ressurreição ter ocorrido no primeiro dia da semana.

"O Sábado é um memorial da criação;
é uma lembrança perpétua de que 
não somos filhos do acaso". 


Examinemos o primeiro deles: "No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres levaram ao sepulcro as especiarias aromáticas que haviam preparado". Lucas 24:1. Observe o versículo anterior: "Em seguida, foram para casa e prepararam perfumes e especiarias aromáticas. E descansaram no Sábado, em obediência ao mandamento". Lucas 23:56.


As mulheres já tinham descansado no Sábado antes de irem ao túmulo, no primeiro dia da semana.
Não existe nenhuma orientação divina para guardá-lo como dia sagrado. Você pode conferir os outros quatro textos que falam a mesma coisa. São eles:
Mateus 28:1; Marcos 16:2 e 9 e João 20:1.  


A próxima citação bíblica está no evangelho de João 20:19>> "Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os discípulos reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus. Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: Paz seja com vocês!".


Essa passagem é mencionada como uma comemoração da ressurreição por aqueles que buscam apoio
nas Escrituras para tal mudança. Mas é difícil ver como isso pode ser verdade, já que os próprios discípulos
ainda não estavam convencidos da ressurreição, até que Jesus apareceu a eles. A sétima referência encontra-se no livro de Atos 20:7>> "No primeiro dia da semana nos reunimos para partir o pão, e Paulo falou ao povo. Pretendo partir no dia seguinte, continuou falando até a meia-noite". 


Paulo pregava um sermão de despedida no primeiro dia da semana. Entretanto, a pregação de um sermão ou a celebração do culto da comunhão não faz desse dia um dia sagrado. E, com relação à Ceia do Senhor, tenha em mente que ela foi, originalmente, instituída pelo próprio Jesus em uma noite de quinta-feira. Mas isso faz da quinta-feira um dia de guarda? Muito difícil, especialmente quando inúmeras referências falam de Paulo e outros apóstolos pregando no Sábado. Aliás, esse era o costume, aquela noite fora apenas uma reunião de despedida.

Chegamos à última referência: "No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar"- I Cor.16:2.

Paulo está promovendo um projeto muito especial ao seu coração. Os crentes em Jerusalém precisavam de assistência financeira, e Paulo está pedindo às igrejas para juntarem uma grande oferta para seus irmãos na fé ( verso 3 ). Essa passagem não tem nada a ver com ir à igreja aos domingos e colocar uma oferta na sacola, como alguns podem ter entendido. Paulo está simplesmente pedindo aos corintios que separem algum dinheiro para esse projeto especial. De fato, as várias traduções desse versículo deixam claro o "pôr de parte" é feito nos lares, não num culto público.
Há mais uma passagem que não menciona o primeiro dia da semana, mas muitas pessoas presumem que sim. Está em Apocalipse 1:10>> "No dia do Senhor achei-me no Espírito, e ouvi por trás de mim uma voz forte, como de trombeta". Muitos acreditam que o "dia do Senhor" mencionado nesse texto é o domingo. Mas o dia do Senhor é verdadeiramente o domingo? Vejamos que Deus disse através do profeta Isaías: "Se você vigiar seus pés para não profanar o Sábado e para não fazer o que bem quiser em meu santo  dia, se você chamar delícia o Sábado e honroso o santo dia do Senhor, e se honrá-lo, deixando de seguir seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades, então você terá no Senhor a sua alegria, e Eu farei com que você cavalgue nos altos da terra e se banqueteie com a herança de Jacó, seu pai. É o Senhor quem fala". Isaías 58:13,14.

"O silêncio do Novo Testamento
concernente a qualquer mudança
do dia de descanso é ensurdecedor". 


O povo de Deus vinha negligenciando o Sábado e Deus os repreendeu para que parassem e chamassem o Sábado deleitoso e santo. Inquestionavelmente, o Sábado é o dia do Senhor. Segundo os melhores registros

históricos, a prática de aplicar a expressão "o dia do Senhor"ao domingo surgiu nos círculos cristãos por volta do final do século dois. Quando João escreveu o Apocalipse, aquele que queria ver o Sábado mudado ainda não tinha nascido. E o fato triste é que quando a expressão "dia do Senhor" entrou em uso entre os cristãos, ela veio manchada pelo paganismo e, especialmente, pelo culto ao Sol.

Veja o que escreveu Agostinho Paiva, um escritor português, sobre o mitraísmo: "O primeiro dia de cada semana, domingo, foi consagrado a Mitra desde os tempos remotos, segundo afirmam vários autores. Porque o Sol era Deus, o Senhor por excelência, o domingo passou a ser chamado o dia do Senhor, como foi feito mais tarde pelo cristianismo". O Mitraísmo, Pág.3. 


Você está chocado com a origem da prática da guarda do domingo? O silêncio do Novo Testamento concernente a qualquer mudança do dia de descanso é ensurdecedor. Tenha em mente que uma mudança assim teria provocado grande controvérsia entre os cristãos primitivos. Pense na quantidade de espaço que Paulo dá à questão da circuncisão. Ele dedicou todo o livro dos Gálatas para a discussão do problema, e a circuncisão tinha, como sua autoridade, apenas a lei cerimonial, uma lei de sacrifícios e cerimônias que terminam quando Jesus deu Sua vida. A circuncisão sequer é mencionada na Lei de Deus. Imagine a revolta que teria causado se qualquer mudança do Sábado, um dos Dez Mandamentos, tivesse sido sugerida ou mesmo insinuada. Poderíamos esperar encontrar livros inteiros relativos ao assunto. Lembre-se que o Novo Testamento foi escrito de 19 a 63 anos após a Cruz.


Sem dúvida, existe confusão por todo o mundo sobre o dia de descanso de Deus. Muitas pessoas acreditam que aconteceu alguma coisa na Cruz que desfez a autoridade do mandamento do Sábado. Alguma coisa aconteceu, algo saiu errado. Existe confusão, mas Deus não é o responsável por ela.
Ele disse: "De fato, Eu, O Senhor, não mudo"- Mal.3:6 ( ver também Heb.13:8 e Tiago 1:17 ).

Os apóstolos também não mudaram. Eles observaram o Sábado assim como Jesus. Nosso Salvador não previu nenhuma alteração do Sábado para perto dos Seus dias. Quando Ele falava da destruição de Jerusalém, que seria no ano 70, isto é, quase 40 anos mais tarde, dizia a Seus seguidores que orassem para que a fuga não acontecesse no Sábado ( ver Mateus 24:20 ).

Na atualidade, o povo de Deus neste final dos tempos é descrito no livro do Apocalipse como "os que guardam os mandamentos de Deus ( isso inclui o 4º Mandamento ) e a fé de Jesus"- Apc.14:12.
No último apelo de Deus para esta geração, encontrado em Apocalipse 14, Ele conclama homens homens e mulheres a adorarem Aquele que fez a Terra e o Céu. Em todas as Escrituras, o Sábado permanece seguro como um memoria da criação; um dia observado por Jesus e Seus seguidores; um dia ainda observado em nossos dias. Com toda certeza, você já ouviu alguém dizer que o Sábado é um ponto de controvérsia. É assim porque esta geração prefere acreditar na chance e no caos de bilhões de anos que nos seis dias da criação realizada por Deus.

Muitos estavam assistindo televisão no momento da confusão, quando o repórter gritou de Dallas: "Ele foi baleado, Oswald foi baleado". O assassino não viveu para ser julgado ou para contar sua confusa história. Mas o assassino do Calvário continua solto e furioso porque terá que enfrentar o ajuste de contas em breve, afinal, seu tempo está se esgotando. A Cruz do Calvário mostrou que a Lei divina é imutável, mas o anjo caído disse aos homens que a morte de Jesus havia abolido o código moral de Deus e nos livrou de suas obrigações. Ele transformou a Cruz que Deus havia usado para confirmar a Lei numa arma contra a Lei.

"Em toda a Escritura, o Sábado
permanece seguro como um
memorial da criação".


Isso aconteceu e está acontecendo. Como resultado, milhões são enganados. No entanto, apesar das investidas do anjo caído, a Cruz do Calvário permanece com seu testemunho firme. Ele não aceita a responsabilidade pelo desprezo generalizado à Lei de Deus. O que o assassinato de John Kennedy causou à constituição? Nada. O que a morte de Jesus causou à Lei divina? Nada. O que a Cruz causou ao Sábado? Nada. 



O Calvário é o testemunho de Deus ao homem de que Sua Lei eterna é importante. Quanto mais detalhadamente investigamos este assunto, maior será a convicção de que tem algo errado em algum lugar; que algumas questões muito importantes temos seguido a multidão, jamais parando para questionar. O exemplo de Jesus é imutável.


Lá está a pequena oficina do carpinteiro, fechada no Sábado. Jamais a encontraremos de outro modo. Foi assim naquela sexta-feira, à sombra da cruz, e não tem sido diferente, desde o dia em que Ele morreu.

"O Calvário é o testemunho de Deus ao
homem de que Sua Lei eterna é importante".

PENSE NISTO..... 


                     EXTRAÍDO DA REVISTA "VERDADES PARA O TEMPO DO FIM", PÁGS.11-13.












quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

"E TODO OLHO O VERÁ"


Já imaginou como seria ver Jesus voltar a esta Terra? Você acha que será acordado de um sono profundo pelo som de trombetas e de anjos a tempo de ver Jesus dar aquele passo gigantesco das nuvens para a Terra? Ou você estará esperando na montanha mais alta para vê-Lo atravessar o céu brilhante? É assim que  você visualiza o momento da Sua volta? Você acha que as pessoas O verão chegar? As coisas estarão acontecendo de acordo com a rotina do dia-a-dia
ou a ordem normal será alterada?
Ele vai chegar durante o dia ou na calada da noite? Vai descer no Monte das Oliveiras? Todas as pessoas O verão descendo do céu ou Ele vai em algum lugar específico? Virá no deserto ou em uma das grandes cidades, onde começará a ensinar e a curar como fez quando esteve aqui pela primeira vez? 
E como você vai reconhecer Jesus? Como irá saber se é realmente Ele? Pelo Seu modo de falar, Sua aparência, o som da Sua voz? Ou pelos milagres que operar? Você acha que Ele poderá voltar à Terra em uma espaçonave? E se aparecer um impostor fingindo ser Jesus e falsificar a segunda vinda, o que nos impedirá de sermos enganados? 
Não seremos enganados se soubermos exatamente será quando Ele retornar: Não é nenhum exagero afirmar que algum impostor poderá tentar se passar por Cristo. Precisamos nos preparar porque o próprio Jesus nos alertou que é exatamente assim que acontecerá. 
Como é possível falsificar a segunda vinda? Veja o que Jesus disse: "Jesus respondeu: Cuidado, que ninguém os engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo! E enganarão a muitos. Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos. Vejam que Eu os avisei antecipadamente. Assim, se alguém lhes disser: Ele está lá, no deserto! Não saiam; ou: Ali está Ele, dentro da casa! Não acreditem". Mt.24:4,5,24-26. É isso o que vai acontecer, uma gigantesca mentira espalhada por todo o mundo, uma segunda vinda falsa e forjada. 
Jesus está falando de uma falsa colossal, cuidadosamente planejada, inteligentemente executada na qual quase o mundo inteiro irá cair. Você notou o que Jesus disse sobre isso: "Eis que Ele está no deserto, não saiam". Quando alguém afirmar que é o Cristo, não acredite, não preste atenção. Você sabe que não terá que verificar nem precisará ver de perto para saber se é Jesus ou não, pois Ele nos advertiu:

"Porque assim como o relâmpago, sai do Oriente e se mostra no Ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem"- Mt.24:27. 

Jesus está dizendo: "Minha volta vai ser tão fácil de se ver quanto o relâmpago. Você não precisará testar estas pessoas que afirmam ser o Cristo, por mais milagres que elas façam. Eu vou lhes dizer exatamente como vou retornar, portanto, não dê atenção àqueles que se manifestarem de outra maneira". 

Um impostor não terá a menor chance de enganar as pessoas que conhecem a Bíblia. Se ele quiser fazer isso, terá que duplicar com exatidão a descrição bíblica da volta de Cristo. Deus não deixaria um impostor fazer isso. Mas, somente como ilustração, vamos supor que você seja um impostor, e decidiu forjar uma segunda vinda por conta própria. O que teria de fazer para enganar alguém que conhece a Bíblia? 
Em primeiro lugar, precisaria de alguém para fazer o papel de Cristo. Isso não é difícil porque o próprio Satanás seria voluntário, com prazer. Ele vem praticando esse papel há milênios. Mas você pergunta: "Satanás conseguiria se tornar parecido com Jesus? Enganaria até mesmo um cristão leitor da Bíblia"? Vejamos o que Satanás pode fazer: "Isso não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz"- II Cor.11:14. Ele pode se fazer parecido com Cristo. E, se precisar de alguns milagres, Satanás e seus ajudantes podem realizar vários. "São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos; eles vão aos reis de todo o mundo, a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso"- Apc.16:14. 


"Não é nenhum exagero afirmar
que algum impostor poderá tentar
se passar por Cristo". 


Os milagres realizados por espíritos de demônios serão espetaculares. "E realizava grandes sinais, chegando a fazer descer fogo do céu, à Terra, à vista dos homens". Apc.13:13. 
Já ouvimos falar a respeito de um grupo que estava planejando fazer um espetáculo desses, o verdadeiro fogo do céu, com a ajuda de satélites e raios-laser. Porém, Jesus disse que viria nas nuvens.
"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem, e todas as nações da Terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória"- Mt.24:30. 
O impostor, mesmo o próprio Satanás, se quiser falsificar com sucesso o retorno de Cristo, deverá ser capaz de subir ao céu, descer à Terra sobre as nuvens e ser visível a todas as pessoas em todo o planeta. Agora está  ficando difícil.
Mas o melhor de tudo: "Eis que Ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todos os povos da Terra se lamentarão por causa dEle. Assim será! Amém". Apc.1:7. Aqui está um problema insuperável para um impostor. Todo mundo estará olhando. Ninguém terá que ser avisado nem precisará ouvir pelos noticiários. Isso significa todo o mundo, em todas as partes da Terra. Mas como é descrito esse dia?
"O sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e do santuário saiu uma forte voz que vinha do trono, dizendo: Está feito! Houve, então, relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto.
Nunca havia ocorrido um terremoto tão forte como esse desde que o homem existe sobre a Terra. 
A grande cidade foi dividida em três partes, e as cidades das nações se desmoronaram. Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice do vinho do furor da Sua ira. Todas as ilhas fugiram, e as montanhas desapareceram. Caíram sobre os homens, vindas do céu, enormes pedras de granizo, de cerca de 35 kls cada; eles blasfemaram contra Deus por causa do granizo, pois a praga fora terrível"- Apc.16:17-21. 


"Eis que vem com as nuvens, 
e todo o olho O verá". 


 Que cena! Que drama! Nenhum impostor teria poder para fazer isso tudo. Analisemos agora a descrição do Apóstolo Paulo: "Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre"- I Ts.4:16,17. 

Será que alguém conseguiria romper as sepulturas pelo mundo inteiro e trazer à vida aqueles que morreram confiando no Senhor? Nunca! E outro detalhe: os pés de Jesus, quando Ele retornar, nem sequer tocarão o chão. Vejam como são descartados os falsificadores e impostores que ensinam e curam, afinal, por mais impressionantes que sejam os seus milagres, os pés deles estão grudados na terra.
Alguém pode dizer: "Se Satanás conhece as Escrituras, deve saber que é impossível imitar a segunda vinda ( de Cristo ). Portanto, provavelmente, ele não irá tentar". O curioso é que ele vai sim. Porque o anjo caído sabe que muitas pessoas não leem a Bíblia, muitos esqueceram o que leram e outros, muito "bem-informados", preferem seguir sua intuição, seus sentidos, suas preferências pessoais em vez de seguir a Palavra de Deus ( Bíblia ). A tragédia é que, quando Deus aparecer no céu, quase todas as pessoas já terão se curvado a um impostor acreditando ser ele o Cristo. Que tragédia terrível!
Milhões e milhões serão levados por esse engano terrível, por não terem se importado em saber a verdade. "Vê agora o quanto é importante e urgente conhecer a Bíblia"? 
Se ao ler e lembrar de tudo o que diz, não existirá nenhum jeito de ser enganado.

Era 23 de Setembro de 1922. Os aliados tinham dado Smirna para os gregos como recompensa por sua participação na Primeira Guerra Mundial. O exército grego havia invadido Smirna empurrando as forças locais para Ancara, na Turquia. Eles estavam certos da vitória, quando, de repente, bateram em retirada antes de atacar os turcos e sofreram durante todo o caminho de volta para Smirna. A tropa grega, em sua desesperada retirada, forçou seus próprios compatriotas, assim como os armênios, a abandonar seus lares e fugir para a costa. E aí, acreditem ou não, os soldados gregos, pensando apenas em sua própria segurança, entraram nos navios e zarparam. Os compatriotas refugiados foram abandonados para fazer o melhor que pudessem. Smirna ficou em chamas enquanto a grande massa de refugiados era empurrada em direção ao mar, com fogo atrás deles.
Nessa hora da crise, Isaac Jennings, um jovem americano, colocou sua família a bordo de um destróier americano. Ele ficou para trás para ver o que poderia fazer pelos refugiados. Conseguiu que fossem enviados alimentos, mas aquela massa sofredora de seres humanos, presa entre o fogo e o mar, precisava mais do que alimentos. Precisava de navios. Mas, providencialmente, 20 navios de transporte, que haviam levado os soldados gregos, para um lugar seguro, estavam ancorados numa ilha do mar Egeu. Jennings não perdeu tempo e foi até lá na certeza de que os navios gregos seriam liberados para salvar o povo. Mas o General Franco, responsável pelos transportes, foi cauteloso. Não conseguiu se decidir.

"Milhões e milhões serão levados por 
por esse engano terrível, por não terem
se importado em conhecer a verdade". 


A capital, Atena, apoiou a cautela do General Franco. O gabinete teria que decidir, porém não estava em sessão, só reuniria pela manhã. Que proteção seria dada aos navios? O destróier americano os acompanharia e protegeria os navios se os turcos decidissem atacá-los? Assim, prosseguiu para lá e para cá e, finalmente, a paciência do jovem americano chegou ao fim.
Jennings telegrafou para Atena, mas não recebeu resposta favorável até às seis horas. Então, ele telegrafou abertamente, sem código, fazendo o mundo inteiro saber que o Governo grego tinha se recusado a resgatar seu próprio povo da morte certa. Funcionou. Pouco depois chegou uma mensagem: "Todos os navios no Egeu, sob seu comando, irão remover os refugiados em Smirna". 

Aquelas palavras significaram vida para milhares. Também significaram que um jovem americano desconhecido havia sido nomeado almirante da marinha grega. E assim, ele assumiu o comando. Faltando um minuto para meia-noite, a bandeira grega foi arriada e a americana subiu em seu lugar, como um sinal que significava: "Siga-me". Imagine a cena; todos os navios seguindo rumo a Smirna. Ele podia ver do seu posto, na ponte, as ruínas fumegantes do que antes havia sido a parte comercial da cidade. Na orla marítima, estendendo-se por quilômetros, o que parecia ser uma fronteira negra e sem vida, era uma fronteira de vidas sofredoras esperando, aspirando, orando, como tinham feito a cada momento durante dias, por navios, navios e mais navios. E assim que os navios se aproximaram, a orla foi aumentando e pareceu que todos os rostos naquele local se voltaram para eles. Todos os braços acenaram para que eles viessem. Pareceu que toda aquela gente se moveu para recebê-los. Os gritos de alegria de milhares de pessoas ecoavam bem alto, pareciam vir bem do íntimo deles. Ninguém precisou dizer para que eram aqueles navios. Eles tinham vasculhado aquele horizonte durante dias em busca deles. Havia chegado a vida e a segurança. Isaac nunca tinha sido mais agradecido nem mais feliz que naquela madrugada quando percebeu que, graças à Deus, tinha conseguido trazer esperança e uma nova vida àquelas pessoas desesperadas.

A segunda vinda de Cristo será um resgate espetacular não do mar, mas do céu, envolvendo, não três mil refugiados em uma única praia, mas todos os homens, mulheres e crianças em um planeta sacudido, queimado e em convulsão. Que dia há de ser para aqueles que amam a Deus! Não será destruição, mas sobrevivência. Não será dia de pânico, mas de salvamento. Isso não é tristeza nem destruição. Não é algo para estragar seus planos. Não é algo para se temer, detestar ou odiar - a menos que você não queria ser salvo. E quem não iria querer dar as costas para as ruínas fumegantes de Smirna com os navios à vista?  Quem não vai querer dar as costas para este planeta em chamas, abalado e convulsivo, com o resgate a caminho?

A exemplo dos refugiados em Smirna, naquele dia, haverá uma grande massa de seres humanos empurrados para as bordas das ruínas em chamas de um mundo convulsivo, presos em meio ao fogo do tempo, desesperados para saírem deste planeta, vasculhando os céus em busca de um sinal que mostre que o salvamento está a caminho. Naquele dia, todos os rostos se voltarão para o céu, cada olho se encherá de lágrimas de alegria. Cada voz gritará, cada braço se estenderá para recebê-lo.

"Pense nesse dia muitas vezes". 

Existe alguma coisa mais emocionante para se contemplar? Ver Jesus aproximando-Se pelo céu em uma nuvem escura do oriente. Vê-Lo chegando cada vez mais perto até se transformar em gloriosa nuvem branca. Uma nuvem como você nunca viu antes, cobertas de anjos incontáveis. No ar, um som que não é possível descrever o som de trombetas ecoando ao redor do mundo. Uma voz jamais ouvida; a voz do Senhor Jesus chamando os mortos à vida. E os túmulos, tremendo, se abrirão. Haverá anjos por toda parte carregando criancinhas já renovadas em perfeita saúde para fora de suas sepulturas abertas e colocando-as nos braços de suas mães. E vozes de parentes há muitos separados pela morte, agora reunidos para nunca se separarem. Junto com os que ressuscitarem, os que estiverem vivos serão levados naquela "nave" estelar de anjos numa viagem fantástica para o Céu.

"Naquele dia, todos os rostos se 
voltarão para o céu, cada olho se
encherá de lágrimas de alegria". 



                                               Extraído da Revista Verdades Para O Tempo do Fim, Vol.3. Págs.4-6.








terça-feira, 14 de janeiro de 2014

"DO SÁBADO PARA O DOMINGO"




A transgressão da lei de Deus no início foi a porta de entrada para o pecado neste mundo e, ainda hoje, milhões continuam pisando os preceitos divinos.1 A substituição do sábado pelo domingo não é um assunto que a Igreja de Roma (Igreja Católica Apostólica Romana) negue ou procure esconder, pelo contrário, ela admite francamente e aponta na verdade com orgulho, como evidência de seu poder de alterar os mandamentos do Decálogo. Existem vários registros literários pertencentes a essa Igreja que comprovam esta modificação.

Na obra do Rev. Peter Geiermann, “The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine“,2 que recebeu em 25 de janeiro de 1919 a bênção do Papa Pio X, extrai-se:

Pergunta: Qual é o dia de repouso?

Resposta: O dia de repouso é o sábado.

Pergunta: Por que observamos o domingo em lugar do sábado?

Resposta: Observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para domingo.

Pergunta: Por que a Igreja Católica substituiu o sábado pelo domingo?

Resposta: A Igreja substituiu o sábado pelo domingo, porque Cristo ressuscitou dos mortos num domingo, e o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos em um domingo.

Pergunta: Com que autoridade a Igreja substituiu o sábado pelo domingo?

Resposta: A Igreja substituiu o sábado pelo domingo pela plenitude do poder divino, que Jesus Cristo conferiu a ela.

O arcebispo de Nova Iorque, John McCloskey, aprovou a obra “A Doctrinal Catechism“3 de autoria do Rev. Stephen Keenan na qual se obtém o seguinte:

Pergunta: A Igreja tem o direito de determinar dias de festa?

Resposta: A Igreja Cristã tem certamente o direito, o mesmo que a Igreja Judaica possuía.

(…)

Pergunta: Você tem outra maneira de provar que a Igreja tem o poder de instituir festas mediante preceito?

Resposta: Se ela não tivesse esse poder, não teria feito aquilo que todas as modernas religiões concordam com ela: – ela não teria substituído a observância do sábado, o sétimo dia, pela observância do domingo, o primeiro dia da semana; mudança para a qual não há autoridade Escriturística.

E, o Rev. Henry Turberville4 endossa as declarações do Rev. Stephen Keenan respondendo:

Pergunta: Como podeis provar que a Igreja tem poder para ordenar festas e dias santos?

Resposta: Pelo próprio fato de mudar o sábado para o domingo, com que os protestantes concordam; e dessa forma eles ingenuamente se contradizem, ao guardarem estritamente o domingo e transgredirem outros dias de festa maiores e determinados pela mesma Igreja.

O arcebispo James Gibbons confirma, também, que a Igreja de Roma é a autora da observância dominical adotada pelo cristianismo:

“Todavia podeis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos.”5 “A Igreja Católica, a mais de mil anos antes da existência de um único protestante, em virtude de sua divina missão, mudou o dia de sábado para o domingo. (…) O descanso cristão é, por conseguinte, neste dia, o consequente reconhecimento da Igreja Católica como esposa do Espírito Santo, sem uma palavra divergente do mundo protestante.”6

O apologista francês, monsenhor Ségur, interpõe o protestantismo quanto a guarda do domingo dizendo:

“Foi a Igreja Católica que, por autorização de Jesus Cristo, transferiu este repouso para o domingo em memória da ressurreição de nosso Senhor. Dessa forma, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que eles prestam, contradizendo-se a si próprios, a autoridade da Igreja.”7

O periódico “The Catholic Press of Sydney“,8 (Australian, 25 of august of 1900), declara:

“O domingo é uma instituição católica e a reivindicação à sua observância só pode ser defendida nosprincípios católicos. (…) Do princípio ao fim das Escrituras não há uma única passagem que autorize a transferência do culto público semanal do último dia da semana para o primeiro.”

Tomás de Aquino (Thomas Aquinas) foi um padre dominicano, teólogo e cognominado Doctor Communis ouDoctor Angelicus. Comentando sobre a mudança do sábado para o domingo, ele afirma:

“Na nova lei, a observância do dia do Senhor(a) tomou o lugar da observância do sábado não em virtude de preceito mas pela instituição da Igreja e o costume do povo cristão.”9

Eusébio, que foi bispo de Cesarea, ratifica a declaração de Tomás de Aquino, revelando:

“Todas as coisas que era dever fazer no sábado, estas nós as transferimos para o dia do Senhor(b), como o mais apropriado para isso, este [domingo] é o principal na semana, é mais honroso que o sábado judaico.”10

Gaspare de Fosso, arcebispo de Reggio, por ocasião do Concílio de Trento fez a seguinte afirmativa:

“(…) O sábado, o mais glorioso dia da lei, foi modificado para o ‘dia do Senhor’(c). (…) Estes e outros assuntos similares não cessaram em virtude dos ensinamentos de Cristo (pois Ele declarou que não veio para destruir a lei e sim para cumpri-la), mas foram modificados pela autoridade da Igreja.”11

Karl Keating, apologético católico, defende o catolicismo e ataca o protestantismo declarando:

“Não obstante, os fundamentalistas se reúnem para adoração no domingo. Contudo, não existe evidência na Bíblia de que a adoração coletiva deveria ser feita aos domingos. (…) Foi a Igreja Católica que decidiu que o domingo seria o dia de adoração para os cristãos, em homenagem à ressurreição [de Jesus].”12

O teólogo e historiador católico, John Laux, acrescenta ainda:

“Alguns teólogos têm sustentado que Deus determinou precisamente o domingo como dia de adoração na ‘nova lei’, e que Ele mesmo, explicitamente, substituiu o sábado pelo domingo. Entretanto, esta é uma teoria totalmente desacreditada. Agora, é comumente aceito que Deus simplesmente concedeu à sua Igreja [Católica] o poder para dispor qualquer dia ou dias que achar apropriado como dias santos. A Igreja escolheu o domingo, o primeiro dia da semana, e no decorrer do tempo acrescentou outros dias como santos. (…) Se consultarmos a Bíblia unicamente, ainda deveremos guardar o santo dia de Descanso, que é o sábado.”13

A “Enciclopédia Católica” também esclarece a autoria da guarda do domingo entre os cristãos:

“Escrito pelo dedo de Deus em duas tábuas de pedra, este código divino foi recebido do Todo-Poderoso por Moisés entre os trovões sobre o Monte Sinai, e através dele se fez o fundamento da Lei Mosaica. Cristo resumiu estes mandamentos no duplo preceito da bondade – amor a Deus e ao próximo. (…) A Igreja [Católica], por outro lado, depois de mudar o dia de descanso do Sábado Judaico, ou sétimo dia da semana, para o primeiro, criou o Terceiro Mandamento referente ao domingo, como o dia para ser santificado como o dia do Senhor.”14

O reverendo católico John Anthony O’Brien, e professor de teologia (especialista em teologia moral e ética cristã), assim expõe a relação do protestante com a observância dominical:

“Todavia, visto que o sábado, não o domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os não-católicos que professam obter sua religião diretamente da Bíblia e não da Igreja, observem o domingo em lugar do sábado? Sim, certamente, isto é inconsistente. (…) Eles mantêm o costume [de observar o domingo], apesar dele repousar sobre a autoridade da Igreja Católica e não sobre um texto explícito da Bíblia. Esta observância permanece como uma lembrança da Igreja Mãe da qual as seitas não-católicas se separaram - tal como um garoto que foge de casa mas ainda carrega em seu bolso uma fotografia da mãe ou uma mecha de seu cabelo.”15

Lutero dizia que as Sagradas Escrituras e não a tradição da Igreja Católica, representavam o guia de sua vida. Seu lema foi sola Escriptura (Bíblia e a Bíblia somente). John Eck, um dos mais destacados defensores da fé católica romana, atacou Lutero neste ponto reivindicando que a autoridade da Igreja de Roma encontrava-se acima das Escrituras. Ele desafiou Lutero no tocante à observância do domingo em lugar do sábado dizendo:

“As Escrituras ensinam: ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar; seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus.’ Entretanto, a Igreja mudou o sábado para o domingo com base em sua própria autoridade, e para isto você [Lutero] não tem Escritura.”16

A literatura católica “The Clifton Tracts“17, volume IV, questiona os protestantes quanto a prática de observar o domingo:

“Vou propor uma pergunta simples e extremamente séria, e rogo a todos os que professam seguir ‘a Bíblia e a Bíblia somente’ a darem cuidadosa atenção. Ei-la: Por que você não santifica o dia de Descanso?

(…) Você irá me responder, talvez, que santifica o dia de Descanso; visto que você se abstém de todos os negócios do mundo e, diligentemente vai à igreja fazer suas orações, e, lê a sua Bíblia em casa, a cada domingo de sua vida.

Entretanto o domingo não é o dia de Descanso. Domingo é o primeiro dia da semana; o dia de Descanso é o sétimo dia da semana. O onipotente Deus não deu um mandamento na qual os homens deveriam santificar um dia em sete, mas Ele designou Seu próprio dia, e disse claramente: ‘Tu santificarás o sétimo dia’; e Ele atribuiu uma razão para a escolha deste dia ao invés dos outros – uma razão que pertence apenas ao sétimo dia da semana, e não pode ser aplicada aos demais. Ele disse: ‘Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.’ O Deus Todo-Poderoso ordenou que todos os homens deveriam descansar de suas atividades no sétimo dia, porque Ele também descansou nesse dia: Ele não descansou no domingo, mas no sábado. (…) O onipotente Deus designou o sábado para ser santificado, não domingo. Por que você então santifica o domingo, e não o sábado?

(…) Você irá me dizer que o sábado era um descanso judaico, e que o descanso cristão foi mudado para o domingo. Mudado! Mas por quem? Quem tem autoridade para mudar um mandamento expresso do Deus Onipotente? Quando Deus disse: ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar’, quem ousaria dizer: ‘Não, tu podes trabalhar e fazer qualquer tipo de atividade secular no sétimo dia’; porém, tu santificarás o primeiro dia em seu lugar? Esta é a pergunta mais importante, à qual não sei como poderás responder.

Você é um protestante, afirma seguir a Bíblia e a Bíblia apenas; e neste assunto tão importante, como a observância de um dia em sete, como dia santo, você vai contra a clara letra da Bíblia e considera outro dia no lugar daquele em que ela ordena. O mandamento para santificar o sétimo dia é um dos Dez Mandamentos; você acredita que os outros nove ainda são obrigatórios; quem vos deu autoridade para modificar o quarto? Se você é coerente com os seus próprios princípios, se você realmente segue a Bíblia e a ela unicamente, você deve ser capaz de apresentar alguma parte do Novo Testamento na qual o quarto mandamento foi expressamente alterado. (…)

A atual geração de protestantes guarda o domingo em lugar do sábado, porque o recebeu como parte da religião cristã da geração passada, e esta recebeu da geração anterior, e assim por diante; geração após geração (…) deixou esta parte específica da fé e prática católica intocável. (…) Tanto você [protestante] como nós [católicos], na verdade, seguimos a tradição nesta questão; mas nós a seguimos crendo que faz parte da Palavra de Deus e que a Igreja [Católica] tem sido divinamente designada a sua guardiã e intérprete; você a segue, denunciando-a constantemente como uma guia falível e traidora, que freqüentemente ‘tem invalidado o mandamento de Deus’.”

Vídeo relacionado: O Sétimo Dia – Programa 04

a, b, c. Acesse: O “dia do SENHOR”

1. TREZZA, C. A. (1970). A Suprema Esperança do Homem, 1.ª ed., São Paulo: CPB, p. 48.

2. GEIERMANN, P. (1995). The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine, TEACH Services, Inc., p. 50; (Imprimi Potest: Francis J. Fagen, C.SS.R, provincial. Nihil Obstat: M. J. Bresnahan, censor librorum.Imprimatur: Joannes J. Glennon, S.T.D., archiepiscopus).

3. KEENAN, S. (1876). A Doctrinal Catechism, 3.ª ed., New York: Catholic Publishing House, p. 173-174; (Imprimatur: John McCloskey, arcebispo de Nova Iorque. Edição americana revisada e corrigida com base no Concílio do Vaticano I).

4. DOYLE, W. J. (1851). An Abridgment of the Christian Doctrine, Dublin: Published by James Duffy, chap. VIII, p. 56; (esta obra foi originalmente escrita pelo Rev. Henry Turberville em 1645, Douay – France, e, revisada pelo Rev. James Doyle).

5. GIBBONS, J. (1880). The Faith of Our Fathers: Plain Exposition and Vindication, 16.ª ed., Baltimore: Published by John Murphy & CO., chap. VIII, p. 111; (James Gibbons, arcebispo de Baltimore).

6. James Gibbons, Catholic Mirror, (Sept, 23, 1893), Press: Baltimore, Maryland, p. 29-31.

7. SÉGUR, L. G. (1868). Plain Talk About the Protestantism of To-Day, Boston: Patrick Donahoe, p. 225; (Imprimatur: Joannes Josephus, episcopus of Boston).

8. Quoted in: HAYNES, B. C. (2005). From Sabbath to Sunday, Review and Herald Pub Association, chap. 4, p. 47.

9. Thomas Aquinas. (1702). Summa Theologica, part. II, q. 122, art. 4; (New York: Benzinger Brothers, Inc., 1947).

10. Eusebius’s Commentary on the Psalms (Psalm 92: A Psalm or Song for the Sabbath-day). Too in:Migne’s Patrologia Graeca, vol. XXIII, col. 1171-1172.

11. Gaspare [Ricciulli] de Fosso, pronunciamento na 17.ª Sessão do Concílio de Trento (18 de janeiro de 1562). In: MANSI, Sacrorum Conciliorum, vol. 33, cols. 529-530. Quoted in: Nisto Cremos. (2003). 7.ª ed., São Paulo: CPB, cap. 19, p. 347-348; McCLINTOCK, J. (1855). History of the Council of Trent, New York: Harper & Brothers, book, IV, chap. III, p. 298.

12. KEATING, K. (1988). Catholicism and Fundamentalism: The Attack on “Romanism” by “Bible Christians“, San Francisco: Ignatius Press, p. 38; (Nihil Obstat: Rev. Msgr. Joseph Pollard, S.T.D., censor librorum. Imprimatur: Most Rev. Roger Mahony, archebishp of Los Angeles).

13. LAUX, J. J. (1936). Course in Religion for Catholic High Schools and Academies, vol. I, New York: Benzinger Brothers Inc., p. 51.

14. Commandments of God. (1913). The Catholic Encyclopedia, vol. IV, New York: The Encyclopedia Press, Inc., p. 153a; (Nihil Obstat: Remy Lafort, S.T.D., censor. Imprimatur: John Cardinal Farley, archbishop of New York).

15. O’Brien, J. A. (1974). The Faith of Millions: The Credentials of the Catholic Religion, revised edition, Huntington: Our Sunday Visitor Inc., p. 400-401; (Imprimatur: Leo A. Pursley, bishop of Fort Wayne-South Bend).

16. ECK, J. (1979). Enchiridion of Commonplaces Against Luther and Other Enemies of the Church, 2.ª ed., vol. 8, Grand Rapids: Baker, p. 13. Too in: WEBER, M. (2002). Desecration, Danger, Deliverance: What the Bible Really Says About the Rapture, Review and Herald Publishing Association, p. 109; Nisto Cremos. (2003). 7.ª ed., São Paulo: CPB, cap. 19, p. 347.

17. The Clifton Tracts, 1856, vol. IV, New York: Edward Dunigan & Brother, p. 3-15; (sancionado pelo bispo de Clifton, cardeal Wiseman e, aprovado pelo Rev. John Hughes, arcebispo de Nova Iorque).

Extraído de:
http://setimodia.wordpress.com/2012/06/25/do-sabado-para-o-domingo-2/