sábado, 13 de dezembro de 2014

"PRESENÇA ESPÍRITA NA BÍBLIA"?



Espiritismo_outra
Recebi de uma amiga telespectadora o link para o vídeo de um dos programas da TV Mundo Maior conhecido como “Presença Espírita na Bíblia”. No episódio que acompanhei, os apresentadores Celina Sobral e José Reis Chaves tentaram demonstrar que na Bíblia, a palavra “geração” também significa “reencarnação”, alegando com isso que a Bíblia e o espiritismo são compatíveis.
Por maior que seja meu respeito e admiração pelos irmãos espíritas e por aquilo que eles fazem em favor do próximo, devo dizer que à luz das Escrituras as explicações apresentadas no referido programa estão longe da realidade bíblica, pelas seguintes razões:
1) José Reis Chaves não pode provar linguisticamente(tendo como base o hebraico e o grego bíblico) que “geração” é sinônimo de “reencarnação”. Desconheço um Léxico (Dicionário Especializado) que traduza “geração” por “reencarnação”, o que me leva a concluir que essa afirmação de Chaves é fruto de seus pressupostos espíritas, não de uma verdade objetiva.
2) Também não é possível provar contextualmente que “geração” é o mesmo que “reencarnação”. Afinal, no contexto e na visão bíblica da natureza humana, percebemos que a filosofia dos hebreus, e posteriormente dos judeus cristãos, é holística, ou seja: a natureza humana é vista como integral, sendo, portanto, impossível separar a “alma” do corpo (cf. 1Ts 5:23, 24; 3Jo 2).
A crença de Platão (aproximadamente 428/427 a.C-348/347 a.C.), filósofo grego, de que o ser humano pode ser “dividido” em “alma e espírito” (dicotomia) é estranha para os autores bíblicos. Para eles, a morte é um estado de total inconsciência até o dia da volta de Jesus, quando ocorrerá a ressurreição corpórea dos mortos. Os textos a seguir são suficientes para provar isso: Jó 3:11-13; 14:12; Sl 13:3; 115:17; 146:4; Ec 9:5, 6 e 10; Jr 51:59; Dn 12:2; Jo 11:11-14; 1Co 15:17-23; Ts 4:13-18; etc.
No referido programa também foi dito que o texto de Lucas 12:31, 32, onde Jesus fala que a rainha de Sabá e os habitantes de Nínive “voltarão” para julgar os fariseus rebeldes, ensina que eles (rainha e ninivitas) tornarão a voltar por meio da “reencarnação”.
Porém, lemos no próprio verso que, para eles voltarem, precisam “levantar-se” – algo totalmente diferente de “reencarnar”. Veja:
“A rainha do sul se levantará no julgamento, juntamente com os homens desta geração e os condenará…” (Lc 12:31).
Levantar-se é o mesmo que reerguer-se de uma posição onde a pessoa estava, obviamente, “deitada”, ou seja: é ressuscitar da sepultura. Perceba que a simples leitura do texto é suficiente para vermos que “levantar-se” nada tem a ver com “reencarnar”.
O próprio Cristo ensina que os justos voltarão a ter vida somente “no último dia” (Jo 6:40) – ideia totalmente oposta ao ensino espírita de que logo após a morte (sem a necessidade da Volta de Jesus – 1 Ts 4:13-18) a pessoa “reencarna”. Assim, apenas “no último dia” a rainha de Sabá e os habitantes de Nínive serão ressuscitados – não “reencarnados”.
JOÃO BATISTA ERA A “REENCARNAÇÃO DE ELIAS”?
Com base em Mateus 17:12, José Reis Chaves também afirmou que “João Batista foi Elias reencarnado”. Diz o texto: “Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles.”
O detalhe é que, segundo a Bíblia, Elias não morreu. Foi levado vivo para o Paraíso, de acordo com 2 Reis 2:1-18. Leia alguns versos desse capítulo:
Chegou o tempo de o SENHOR Deus levar Elias para o céu num redemoinho. Elias saiu de Gilgal junto com Eliseu e no caminho Elias disse: —Fique aqui porque o SENHOR me mandou ir até Betel. Mas Eliseu disse: —Juro pelo SENHOR e pelo senhor que eu não o deixarei. E assim os dois foram até Betel. Um grupo de profetas que morava ali foi falar com Eliseu e lhe perguntou: —Você sabe que hoje o SENHOR vai levar o seu mestre para longe de você? —Sim, eu sei! —respondeu Eliseu. —Mas não vamos falar nisso. Então Elias disse a Eliseu: —Fique aqui porque o SENHOR me mandou ir até Jericó. Mas Eliseu disse: —Juro pelo SENHOR Deus e pelo senhor que eu não o deixarei. E assim os dois foram até Jericó. Um grupo de profetas que morava ali foi falar com Eliseu e perguntou: —Você sabe que hoje o SENHOR vai levar o seu mestre para longe de você? —Sim, eu sei! —respondeu Eliseu. —Mas não vamos falar nisso. Aí Elias disse a Eliseu: —Fique aqui porque o SENHOR me mandou ir até o rio Jordão. Mas Eliseu disse: —Juro pelo SENHOR Deus e pelo senhor que não o deixarei. Então eles saíram, e cinqüenta profetas os seguiram até o rio Jordão. Elias e Eliseu pararam perto do rio, e os profetas ficaram olhando de longe. Aí Elias tirou a sua capa, enrolou-a e bateu com ela na água. A água se abriu, e ele e Eliseu passaram para o outro lado, andando em terra seca. Ali Elias disse a Eliseu: —Diga o que você quer que eu faça por você antes que eu seja levado embora. Eliseu disse: —Quero receber como herança duas vezes mais poder do que você tem. Elias disse: —Esse pedido é difícil de atender. Mas você receberá o que está me pedindo se me vir quando eu estiver sendo levado para longe. Se você não me vir, não receberá. E assim foram andando e conversando. De repente, um carro de fogo puxado por cavalos de fogo os separou um do outro, e Elias foi levado para o céu num redemoinho. Eliseu viu o que aconteceu e gritou: —Meu pai, meu pai! O senhor sempre foi como um exército para defender Israel! E nunca mais ele viu Elias. Muito triste, Eliseu rasgou a sua capa pelo meio. Depois pegou a capa de Elias, que havia caído, voltou para a beira do rio Jordão e parou ali.” (2 Reis 2:1-13, Nova Tradução Na Linguagem de Hoje).
Segundo o ensino espírita, só reencarna quem morre. Se o profeta Elias não experimentou a morte, de que maneira poderia “reencarnar” na pessoa de João Batista? Impossível. Ficaremos com o relato bíblico ou com aquilo que diz o espiritismo sobre o assunto?
Além disso, noutra ocasião os judeus perguntaram a João Batista se era “Elias” que havia voltado do Céu. Com suas palavras claras e taxativas, sem dar margem para qualquer dúvida, o profeta respondeu que ele não era Elias, demonstrando que ambos, mesmo tendo vindo no mesmo espírito e missão emergencial (cf. Mt 17:10-13), eram pessoas totalmente diferentes:
“Eles tornaram a perguntar: —Então, quem é você? Você é Elias? —Não, eu não sou! —respondeu João. —Você é o Profeta que estamos esperando? —Não! —respondeu ele.
Por essas razões bíblicas, recomendo que nossos irmãos adeptos do espiritismo (e que aprecisam a Bíblia) reconheçam a impossibilidade de harmonizar a Escritura com o espiritismo. Por questão de sinceridade com nós mesmos, precisamos seguir os ensinos bíblicos ou os ensinos espíritas em relação à morte (e outros assuntos).
A pessoa que se permitir guiar por Deus na leitura das Escrituras perceberá que “reencarnação” e “ressurreição” são coisas por demais antagônicas. Norman Geisler foi feliz em demonstrar as diferenças gritantes entre uma ideologia e outra, em sua Enciclopédia de Apologética (São Paulo: Vida, 2002), p. 749. Para que tenha a comprovação bíblica para cada afirmação do referido autor no quadro comparativo, farei uma pequena adaptação acrescentarei os textos bíblicos ao lado:
Tabela NMDV - 2
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Concordo com o programa da TV Mundo Maior que há a presença espírita na Bíblia. Porém, a questão é que essa “presença” existe com o objetivo dos autores bíblicos condenarem o espiritismo, ao invés de sancioná-lo:
“—Algumas pessoas vão pedir que vocês consultem os adivinhos e os médiuns, que cochicham e falam baixinho. Essas pessoas dirão: “Precisamos receber mensagens dos espíritos, precisamos consultar os mortos em favor dos vivos!” Mas vocês respondam assim: “O que devemos fazer é consultar a lei e os ensinamentos de Deus. O que os médiuns dizem não tem nenhum valor.”” (Isaías 8:19-20, Nova Tradução Na Linguagem de Hoje).
Deve-se destacar que o objetivo dos escritores inspirados não é condenar aos irmãos espíritas, mas, mostrar-lhes o que a Bíblia realmente ensina sobre o assunto, através de seus próprios métodos interpretativos de examinar todos os textos sobre um referido assunto antes de se chegar a uma conclusão(cf. Lc 24:27, 44). O desejo de Deus revelado aos profetas é que entendamos a Bíblia por meio da própria Bíblia e que a examinemos por nós mesmos, ao invés de recorrermos, por exemplo, a Allan Kardec, e ler o texto bíblico sob a visão dele:
“Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez,examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.” (At 17:11).

@lsquadros                                                           
                                                 
                                                               


                                                                 

"JESUS É DEUS"?




"SE OS JUDEUS NÃO ACEITAM JESUS COMO MESSIAS, POR QUE O SACRIFÍCIO PAROU"?




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MENU - ÍNDICE GERAL

Capítulo 01 - As Nossas Deficiências de Saúde e a Sua Compensação Natural
Capítulo 02 - Frutos
Capítulo 03 - Legumes e Verduras
Capítulo 04 - Condimentos
Capítulo 05 - Alimentos Fornecedores de Energia
Capítulo 06 - Alimentos de Origem Animal
Capítulo 07 - Regimes Depurativos
Capítulo 08 Doenças do Sistema Circulatório
Capítulo 09 Doenças do Aparelho Digestivo
Capítulo 10 - Doenças do Metabolismo
Capítulo 11 - Doenças da Pele
Capítulo 12 - Doenças do Sistema Nervoso
Capítulo 13 - Tuberculose
Capítulo 14 - A Alimentação na Gravidez
Capítulo 15 - Alimentação Moderna da Criança
Capítulo 16 - O Câncer
Capítulo 17 - Comentário Final
Capítulo 18 - Normas Fundamentais Para a Preparação de um Regime Sadio
Capítulo 19 - Receitas Culinárias

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

UTILIDADE PÚBLICA: "Encontre Uma Igreja"

                        


Aqui você poderá encontrar endereços da Igreja Adventista do Sétimo Dia em qualquer parte do Brasil, muito útil para encontrar uma igreja mais perto de sua residência.

Encontre uma igreja Adventista perto de você


Digite seu Bairro ou Cidade para encontrar uma Igreja Adventista mais próxima de você:
 

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sábado, 6 de dezembro de 2014

"O DIA DO JUÍZO ESTÁ VINDO! NÃO SE TRATA DE UMA AMEAÇA, MAS DE UMA PROMESSA"


Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam, porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do Varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-O dos mortos” (At 17:30, 31, RC).
O apóstolo Paulo está em pé no Areópago, uma colina rochosa localizada perto da Acrópole de Atenas. Entre a multidão reunida para ouvir o que ele tinha a dizer, estavam filósofos e transeuntes ansiosos pelas últimas novidades. Paulo começou a falar sobre as práticas religiosas que tinham observado, e apresentou-lhes o único Deus verdadeiro, o Criador dos céus e da Terra, a Fonte de vida para todos. Então, o discurso chegou ao seu auge com a advertência: O dia do juízo está vindo!
Essa é a mensagem que atravessa toda a Bíblia. Deus, o dirigente moral do Universo, convocará todos para o acerto de contas. Ninguém pode fugir; ninguém pode se esconder. As pessoas podem negar essa verdade, tentar amortecer a consciência, mas o fato permanece: O dia do juízo está vindo! “Importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Co 5:10). “Com fogo e com a Sua espada entrará o Senhor em juízo com toda carne; e serão muitos os mortos da parte do Senhor” (Is 66:16). Mesmo Jesus, que tanto falou sobre o amor do Pai, também ensinou que o dia do juízo viria: “Eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado” (Mt 12:36, NVI).
Em nosso mundo caído, a injustiça prevalece. Com muita frequência, o pobre não recebe o que lhe é devido, enquanto aqueles que podem contratar os melhores advogados são absolvidos. Vivemos numa época em que a iniquidade se alastra, a desumanidade de uns contra os outros não conhece limites, o mal não pode ser controlado e “a verdade está sempre na forca, e o erro, sempre no
trono” (James Russel Lowell, “The Present Crisis” [poema escrito em 1844]).
Porém, o Senhor diz a nós, bem como a toda a humanidade: O dia do juízo está vindo! O mal não existirá para sempre. A justiça não continuará a ser negada e corrompida. Deus tomará o controle em Suas mãos. Ele chamará toda a humanidade à prestação de contas.
Permanecendo firmes – Depois do Holocausto, ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial, muitos judeus abandonaram a fé em Deus. Diante do aparente silêncio divino, pensaram que não mais podiam crer. Entretanto, o problema é muito mais antigo. Ele aparece em vários textos bíblicos, como no Salmo 73. O salmista reconhece abertamente sua dificuldade em compreender como aqueles que rejeitam a Deus aparentemente prosperam. “Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos” (Sl 73:2, 3).
Pessoas que nem mesmo pensam em Deus parecem desfrutar uma vida boa. O salmista os descreve como sadios, livres de preocupações, prósperos, orgulhosos, violentos, zombadores, maldosos, arrogantes (v. 4-12). Eles dizem: “Como sabe Deus? Acaso, há conhecimento no Altíssimo?” (v. 11).
Para o salmista, foi muito difícil compreender, e é difícil também para nós. Mas a resposta, a ele e a nós, vem por meio destas palavras: “Até que entrei no santuário de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios” (v. 17, NVI).
Para o salmista, o santuário era a garantia de que Deus está vivo e ativo. Deus ainda estava em Seu trono, e, no tempo certo e da melhor forma, Ele daria fim ao domínio do pecado e do mal. Deus endireitaria tudo.
Para nós, o santuário celestial, onde Jesus atua como nosso grande Sumo Sacerdote, Ele concede a mesma garantia. O mundo não irá durar para sempre. Os crimes que permeiam a sociedade, os atos vis de homens e mulheres – um dia tudo será examinado pelo Senhor do Universo. O dia do juízo está vindo!
Em muitas igrejas cristãs, a doutrina do juízo desapareceu completamente. Mesmo que os adoradores repitam as palavras do antigo credo – “[Cristo] há de vir julgar os vivos e os mortos” –, a ideia não mais tem significado em sua vida prática. Os adventistas do sétimo dia, no entanto, mantêm essa verdade bíblica como componente vital de sua teologia. Acreditamos que nossa mensagem é simbolizada pelos três anjos de Apocalipse 14, que se dirigem ao mundo inteiro com a proclamação: “Temam a Deus e glorifiquem-nO, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que fez os céus, a Terra, o mar e as fontes das águas” (Ap 14:7, NVI).
Note a ligação com o discurso de Paulo no Areópago. Ele desafiou sua audiência cética a se arrepender e nossa mensagem convida todos a temer a Deus e a glorificá-Lo. Paulo afirmou que Deus estabeleceu “um dia em que com justiça há de julgar o mundo”; nós pregamos: “Chegou a hora do Seu juízo.”
Transformados pela graça – Finalmente, Paulo declarou que Deus julgará o mundo por meio do Homem que escolheu, Aquele a quem ressuscitou dentre os mortos – Jesus Cristo. A mensagem que os adventistas devem anunciar ao mundo está centralizada em Jesus. Ela é “o evangelho eterno”, as boas-novas a respeito do Deus-homem que providenciou nossa salvação e que em breve voltará. Cristo é “Aquele que fez os céus, a Terra, o mar e as fontes das águas” (Ap 14:7, NVI), porque “todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1:3).
No juízo, a questão crucial envolve nosso relacionamento com Jesus. Não temos poder para salvar a nós mesmos, não importa o quanto nos esforcemos. Nosso nome será chamado no tribunal do Céu, e o infalível registro de nossa vida será aberto: tudo o que fizemos e deixamos de fazer, todas as nossas palavras, nossos pensamentos mais íntimos. Nesse momento, uma pergunta será mais importante que todas as demais: O que você fez com o Filho de Deus? “Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle. Quem nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho unigênito de Deus” (Jo 3:17, 18, NVI).
O registro celestial de nossa vida, embora sozinho não forneça esperança, é importante porque mostra o rumo de nossa vida. Somos fracos e falhos; tentamos, mas caímos vez após vez. Com todos as pausas e recomeços, no entanto, a graça de Cristo está nos transformando. A mudança ocorre silenciosamente, diariamente, enquanto a imagem de Deus é renovada em nós. Enquanto caminhamos com Jesus, entregando-nos a Ele cada dia, alimentando-nos de Sua Palavra e procurando viver para Sua glória, nos tornamos mais semelhantes a Ele. Como o marido e a esposa que amam profundamente um ao outro passam a ser mais parecidos em hábitos e aparência, assim as pessoas que amam Jesus assumem a Sua semelhança.
“Todos nós que, com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a Sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito” (2Co 3:18, NVI).
Alguns adventistas têm medo do juízo. Vivem em dúvida e apreensão de que não são bons o suficiente para ser recebidos no Céu.
Querido leitor, você está nesse grupo? Permita-me dar uma resposta bíblica direta: Você não é bom o suficiente. Você nunca o será em si mesmo.
Mas Jesus é bom o suficiente. Se você O aceitou como Salvador e Senhor, Ele o substituirá. Quando Deus, o Pai, olha para você, vê apenas a perfeita justiça de Seu Filho, e não o registro manchado de sua vida.
Você crê que isso é verdade? Confie na Palavra de Deus, que nos assegura: “Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os Céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim Alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hb 4:14-16, NVI).
A última mensagem de Ellen G. White, escrita em 1914, foi dirigida a uma pessoa que estava atribulada por dúvidas e temores a respeito de sua aceitação por Jesus. Ellen G. White escreveu: “É seu privilégio confiar no amor de Jesus para a salvação da maneira mais ampla, mais segura e mais nobre; e dizer: Ele me ama, Ele me recebe, nEle confiarei, pois deu Sua vida por mim” (Testemunhos Para Ministros, p. 517).
Que conforto! Que certeza! O trono celestial de Deus é um trono de graça. A graça é nossa viva esperança; a graça é nossa salvação.
Essas são, de fato, boas-novas. O dia do juízo está vindo! Louvado seja Deus!
William G. Johnsson, Ph.D., foi por muitos anos editor de Adventist Review e Adventist World. Jubilado, trabalha como assistente do presidente da Associação Geral para assuntos interdenominacionais.