sábado, 18 de janeiro de 2014

"O QUE A CRUZ NÃO MUDOU"

      Eram duas e meia da tarde quando,  de  repente,  a América parou. Era uma sexta-feira negra. Os jornalistas
 movimentaram-se através das agências de notícias, com medo do que haviam descoberto. E, finalmente, chegou a palavra definitiva, despida de qualquer boato:   O Presidente dos Estados Unidos da América ( E.U.A ) estava morto!
Todos ficaram atônitos, arrasados. O alvo mortífero daquele rifle havia ameaçado a segurança da nação americana. A lei da pátria tinha sido seriamente infringida. Mas a constituição-critério básico da lei e da ordem - permanecia imutável. Aqueles tiros disparados em Dallas, Texas, somente aumentaram a determinação de que, no futuro, ela seria cumprida com mais cuidado.

Embora esse paralelo possa ser incompleto, existiu uma
outra sexta-feira negra, e o coração do Universo ficou paralisado. Poucas pessoas se importaram com o que estava acontecendo, mas o Céu se importou. Seres sem pecado assistiram, petrificados, quando seu amado Comandante morreu nas mãos de um inimigo que O havia desafiado. O que eles viram naquele dia os convenceu sobre a verdadeira natureza da rebelião e do pecado para sempre. Finalmente, o caráter do anjo caído fora desmascarado.

Apesar de surpreso, chocado e ameaçado pelo golpe mortal do inimigo, o Céu se sentiu seguro ante o conhecimento de que seu Governo resistiria. A Justiça de Sua constituição fora eternamente confirmada pela morte de Jesus. Sua Lei permaneceu intocada. A lealdade daquele que morreu na Cruz tornava agora a desobediência impensável. Sim, o Filho de Deus estava morto, mas Ele tornou a salvação possível para o homem caído, e fez ainda mais; justificou o Seu governo e tornou o Universo por toda a eternidade.

Imediatamente, após a morte de John Kennedy, incontáveis memoriais se espalharam por toda a Terra.
Rodovias, estádios e aeroportos receberam o seu nome. O Cabo Canaveral tornou-se Cabo Kennedy.

É muito natural que o mundo cristão quisesse fazer um memoria à morte e, especialmente à ressurreição de Jesus. Por que não fazer do domingo, o dia da ressurreição, uma lembrança universal do dia em que Ele saiu do túmulo? Muito lógico, não? Mas há um problema: Deus já havia escolhido um memorial para a morte de Cristo na Cruz, e nós o chamamos de "Ceia do Senhor" - ( Ver I Cor.11:22-23 ).

Você sabia que Deus também já tinha escolhido um memorial para a ressurreição de Jesus? Podemos ler sobre isso em Romanos 6:3-5>>"Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? Portanto, fomos sepultados com Ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Se dessa forma fomos unidos a Ele na semelhança da sua ressurreição".dos com Ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Se dessa forma fomos unidos a Ele na semelhança da sua ressurreição".

Existe outro memorial que seja mais adequado e significativo que o batismo? Quando uma pessoa entra na água e prende o fôlego, isso simboliza a morte para o pecado; quando é colocada embaixo da água, simboliza o enterro da velha vida, e quando ela vem para fora, simboliza a ressurreição para uma nova vida. Por todos esses atos juntos, o seguidor de Jesus compartilha e comemora a morte, o enterro e a ressurreição do seu Senhor. É memorial perfeito em todos os seus detalhes, é difícil entender porque o homem tentaria aprimorá-lo.

Mas é exatamente isso que os homens têm tentado fazer, pois um grande segmento cristão realiza cultos no domingo em lugar do Sábado bíblico, e eles respondem que isso é feito em memória da ressurreição(de Cristo). Os memoriais são louváveis, mas o problema é o seguinte: Deus já tem um dia de descanso; foi estabelecido no fim da semana da criação, e ele também é um memorial muito importante.

"Pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia descansou. Portanto, o Senhor abençoou o sétimo dia e o santificou". Ex.20:11.

O Sábado é um memorial da criação; é uma lembrança perpétua, a cada sete dias, de que não somos filhos do acaso nem de qualquer acidente, mas de um Criador amoroso. Pense: Como a natureza humana reagiria tendo dias de descanso? Será que não iríamos escolher aquele que fosse mais conveniente? Isso significa que, provavelmente, Sua obra com Criador seria esquecida!

Deus é honrado por nossa lembrança do túmulo vazio, mas a observância do domingo, por mais sincera que seja, viola especificamente, pelo menos um dos Dez Mandamentos da Lei de Deus. Aqueles que observam o domingo não estão observando o dia que Deus ordenou. Podemos esperar que Deus se agrade com um memorial que esteja manchado com a quebra da Lei? Dificilmente.

A essa altura você pode dizer: "Não sei bem o que li ou onde, mas sempre presumi que existisse autoridade no Novo Testamento para o culto aos domingos. Será que sonhei"? Não!!!

Você não sonhou, apenas supôs o que milhões de pessoas antes de você imaginavam. A verdade é que o Novo Testamento menciona o primeiro dia da semana apenas oito vezes. Cinco desses textos apenas se referem ao fato da ressurreição ter ocorrido no primeiro dia da semana.

"O Sábado é um memorial da criação;
é uma lembrança perpétua de que 
não somos filhos do acaso". 


Examinemos o primeiro deles: "No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres levaram ao sepulcro as especiarias aromáticas que haviam preparado". Lucas 24:1. Observe o versículo anterior: "Em seguida, foram para casa e prepararam perfumes e especiarias aromáticas. E descansaram no Sábado, em obediência ao mandamento". Lucas 23:56.


As mulheres já tinham descansado no Sábado antes de irem ao túmulo, no primeiro dia da semana.
Não existe nenhuma orientação divina para guardá-lo como dia sagrado. Você pode conferir os outros quatro textos que falam a mesma coisa. São eles:
Mateus 28:1; Marcos 16:2 e 9 e João 20:1.  


A próxima citação bíblica está no evangelho de João 20:19>> "Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os discípulos reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus. Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: Paz seja com vocês!".


Essa passagem é mencionada como uma comemoração da ressurreição por aqueles que buscam apoio
nas Escrituras para tal mudança. Mas é difícil ver como isso pode ser verdade, já que os próprios discípulos
ainda não estavam convencidos da ressurreição, até que Jesus apareceu a eles. A sétima referência encontra-se no livro de Atos 20:7>> "No primeiro dia da semana nos reunimos para partir o pão, e Paulo falou ao povo. Pretendo partir no dia seguinte, continuou falando até a meia-noite". 


Paulo pregava um sermão de despedida no primeiro dia da semana. Entretanto, a pregação de um sermão ou a celebração do culto da comunhão não faz desse dia um dia sagrado. E, com relação à Ceia do Senhor, tenha em mente que ela foi, originalmente, instituída pelo próprio Jesus em uma noite de quinta-feira. Mas isso faz da quinta-feira um dia de guarda? Muito difícil, especialmente quando inúmeras referências falam de Paulo e outros apóstolos pregando no Sábado. Aliás, esse era o costume, aquela noite fora apenas uma reunião de despedida.

Chegamos à última referência: "No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar"- I Cor.16:2.

Paulo está promovendo um projeto muito especial ao seu coração. Os crentes em Jerusalém precisavam de assistência financeira, e Paulo está pedindo às igrejas para juntarem uma grande oferta para seus irmãos na fé ( verso 3 ). Essa passagem não tem nada a ver com ir à igreja aos domingos e colocar uma oferta na sacola, como alguns podem ter entendido. Paulo está simplesmente pedindo aos corintios que separem algum dinheiro para esse projeto especial. De fato, as várias traduções desse versículo deixam claro o "pôr de parte" é feito nos lares, não num culto público.
Há mais uma passagem que não menciona o primeiro dia da semana, mas muitas pessoas presumem que sim. Está em Apocalipse 1:10>> "No dia do Senhor achei-me no Espírito, e ouvi por trás de mim uma voz forte, como de trombeta". Muitos acreditam que o "dia do Senhor" mencionado nesse texto é o domingo. Mas o dia do Senhor é verdadeiramente o domingo? Vejamos que Deus disse através do profeta Isaías: "Se você vigiar seus pés para não profanar o Sábado e para não fazer o que bem quiser em meu santo  dia, se você chamar delícia o Sábado e honroso o santo dia do Senhor, e se honrá-lo, deixando de seguir seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades, então você terá no Senhor a sua alegria, e Eu farei com que você cavalgue nos altos da terra e se banqueteie com a herança de Jacó, seu pai. É o Senhor quem fala". Isaías 58:13,14.

"O silêncio do Novo Testamento
concernente a qualquer mudança
do dia de descanso é ensurdecedor". 


O povo de Deus vinha negligenciando o Sábado e Deus os repreendeu para que parassem e chamassem o Sábado deleitoso e santo. Inquestionavelmente, o Sábado é o dia do Senhor. Segundo os melhores registros

históricos, a prática de aplicar a expressão "o dia do Senhor"ao domingo surgiu nos círculos cristãos por volta do final do século dois. Quando João escreveu o Apocalipse, aquele que queria ver o Sábado mudado ainda não tinha nascido. E o fato triste é que quando a expressão "dia do Senhor" entrou em uso entre os cristãos, ela veio manchada pelo paganismo e, especialmente, pelo culto ao Sol.

Veja o que escreveu Agostinho Paiva, um escritor português, sobre o mitraísmo: "O primeiro dia de cada semana, domingo, foi consagrado a Mitra desde os tempos remotos, segundo afirmam vários autores. Porque o Sol era Deus, o Senhor por excelência, o domingo passou a ser chamado o dia do Senhor, como foi feito mais tarde pelo cristianismo". O Mitraísmo, Pág.3. 


Você está chocado com a origem da prática da guarda do domingo? O silêncio do Novo Testamento concernente a qualquer mudança do dia de descanso é ensurdecedor. Tenha em mente que uma mudança assim teria provocado grande controvérsia entre os cristãos primitivos. Pense na quantidade de espaço que Paulo dá à questão da circuncisão. Ele dedicou todo o livro dos Gálatas para a discussão do problema, e a circuncisão tinha, como sua autoridade, apenas a lei cerimonial, uma lei de sacrifícios e cerimônias que terminam quando Jesus deu Sua vida. A circuncisão sequer é mencionada na Lei de Deus. Imagine a revolta que teria causado se qualquer mudança do Sábado, um dos Dez Mandamentos, tivesse sido sugerida ou mesmo insinuada. Poderíamos esperar encontrar livros inteiros relativos ao assunto. Lembre-se que o Novo Testamento foi escrito de 19 a 63 anos após a Cruz.


Sem dúvida, existe confusão por todo o mundo sobre o dia de descanso de Deus. Muitas pessoas acreditam que aconteceu alguma coisa na Cruz que desfez a autoridade do mandamento do Sábado. Alguma coisa aconteceu, algo saiu errado. Existe confusão, mas Deus não é o responsável por ela.
Ele disse: "De fato, Eu, O Senhor, não mudo"- Mal.3:6 ( ver também Heb.13:8 e Tiago 1:17 ).

Os apóstolos também não mudaram. Eles observaram o Sábado assim como Jesus. Nosso Salvador não previu nenhuma alteração do Sábado para perto dos Seus dias. Quando Ele falava da destruição de Jerusalém, que seria no ano 70, isto é, quase 40 anos mais tarde, dizia a Seus seguidores que orassem para que a fuga não acontecesse no Sábado ( ver Mateus 24:20 ).

Na atualidade, o povo de Deus neste final dos tempos é descrito no livro do Apocalipse como "os que guardam os mandamentos de Deus ( isso inclui o 4º Mandamento ) e a fé de Jesus"- Apc.14:12.
No último apelo de Deus para esta geração, encontrado em Apocalipse 14, Ele conclama homens homens e mulheres a adorarem Aquele que fez a Terra e o Céu. Em todas as Escrituras, o Sábado permanece seguro como um memoria da criação; um dia observado por Jesus e Seus seguidores; um dia ainda observado em nossos dias. Com toda certeza, você já ouviu alguém dizer que o Sábado é um ponto de controvérsia. É assim porque esta geração prefere acreditar na chance e no caos de bilhões de anos que nos seis dias da criação realizada por Deus.

Muitos estavam assistindo televisão no momento da confusão, quando o repórter gritou de Dallas: "Ele foi baleado, Oswald foi baleado". O assassino não viveu para ser julgado ou para contar sua confusa história. Mas o assassino do Calvário continua solto e furioso porque terá que enfrentar o ajuste de contas em breve, afinal, seu tempo está se esgotando. A Cruz do Calvário mostrou que a Lei divina é imutável, mas o anjo caído disse aos homens que a morte de Jesus havia abolido o código moral de Deus e nos livrou de suas obrigações. Ele transformou a Cruz que Deus havia usado para confirmar a Lei numa arma contra a Lei.

"Em toda a Escritura, o Sábado
permanece seguro como um
memorial da criação".


Isso aconteceu e está acontecendo. Como resultado, milhões são enganados. No entanto, apesar das investidas do anjo caído, a Cruz do Calvário permanece com seu testemunho firme. Ele não aceita a responsabilidade pelo desprezo generalizado à Lei de Deus. O que o assassinato de John Kennedy causou à constituição? Nada. O que a morte de Jesus causou à Lei divina? Nada. O que a Cruz causou ao Sábado? Nada. 



O Calvário é o testemunho de Deus ao homem de que Sua Lei eterna é importante. Quanto mais detalhadamente investigamos este assunto, maior será a convicção de que tem algo errado em algum lugar; que algumas questões muito importantes temos seguido a multidão, jamais parando para questionar. O exemplo de Jesus é imutável.


Lá está a pequena oficina do carpinteiro, fechada no Sábado. Jamais a encontraremos de outro modo. Foi assim naquela sexta-feira, à sombra da cruz, e não tem sido diferente, desde o dia em que Ele morreu.

"O Calvário é o testemunho de Deus ao
homem de que Sua Lei eterna é importante".

PENSE NISTO..... 


                     EXTRAÍDO DA REVISTA "VERDADES PARA O TEMPO DO FIM", PÁGS.11-13.












Nenhum comentário:

Postar um comentário